Erguei vossos escudos, que são familiares,
jogai aos ares os nossos descobertos, ou encobertos, encantos
eles falam do medo, 
do sentir – que se viu despido no porvir, 
do nosso prenunciado e antagônico encontro.
São achados que não devíamos falar aos outros 
cartas de um jogo que já se viu no empate do olhar 
onde o azar pede desculpas e se entrega ao acaso. 
Mar que não sabe remar, 
tampouco guiar o farol da lua vazia e solta nas noites do não te encontrar
Cabe a Chronos, Deus anacrônico do tempo, esperar... 
como se o mesmo o soubesse
Evitar teu sussurro evidencia, ainda mais, os suspiros dos nós acoplados aos teus “ais” 
me faz calouro do teu imenso desejo , que digo nosso, que digo amar
Soubessem os degraus das escadas do teu refugio o quanto eu e meu ciúme hesitaram em fugir.
Sobrou pra mim o amargo deleite da noite
o teclar infindo que o sono insistiu em levar
Sonhei contigo, acordei esvaído...
Teus olhos distantes faziam-me ver o quão te quero e não te quero longe
Vem, vem, vem
Adeus!!!!
