domingo, 20 de fevereiro de 2011

O samba freveu!!!!

Agradeço a todos que estiveram no samba do Bar do Pelé. Muita energia boa.


Fotos do meu amigo Ronald Perét

2 comentários:

  1. Graaaaaaaaaaaande Chiquinho!!
    Como estao as coisas por ai??
    acredito que vao bem.
    e,
    que bom saber que o samba continua "Frevendo" em Villa Rica.
    Parabens pelo Blog.

    abraços
    Sucesso
    Renato Nanati

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  2. Ilustre amigo Chiquinho,

    Não são poucos os atores políticos de Ouro Preto que substituem o planejamento pelo jeitinho, concretizando ações assistencialistas e paliativas centradas no aqui e agora. O discurso cheio de adornos a partir de palanques e festivais substitui a ação e desvia o foco, lançando no ar diversos elementos que inebriam os mais desavisados ao enaltecer a realidade em sua aparência imediata. Este é o conteúdo das políticas em Ouro Preto, com raras exceções. A figura da cidade patrimônio e de “estância turística” cai por terra em momentos como estes, pois vem à tona não somente os abalos causados por fenômenos naturais, mas a inexistência de um plano urbano abrangente e consistente. A imagem espetacular construída estrategicamente para "vender" a Ouro Preto que “não pode parar”, não condiz com a realidade cotidiana das pessoas que habitam as encostas e demais áreas desprovidas de recursos básicos para uma vida digna. Assim, antes de ser atrativa para o turista, uma cidade precisa ser respeitosa para com os seus cidadãos.
    Diante da expansão da cidade experimentada nos últimos anos, quais as novas frentes de ocupação? Sabemos que o poder público tem conhecimento das áreas de risco, bem como daquelas que podem ser viabilizadas para desafogar a “cidade patrimônio”. Mas as ações públicas não oferecem as mínimas condições para a moradia nos distritos próximos, o que inclui acessos precários e inseguros, bem como a baixa qualidade do transporte público. A tragédia estava e está anunciada, tal como evidencia o Prof. Romero César Gomes. Se os conteúdos das políticas não divergissem tanto do discurso, e se o planejamento não fosse substituído por ações do aqui e agora, talvez as repercussões fossem de menor monta.

    Rodrigo Meira Martoni

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